ENRICO ONOFRI
Enrico Onofri nasceu em Ravenna, Itália.
É maestro titular da Filarmonica Toscanini em Parma, maestro convidado principal da Haydn Philharmonie em Eisenstadt, maestro associado da Orquestra Nacional d’Auvergne, maestro associado da Münchener Kammerorchester, director musical e maestro da orquestra Academia Montis Regalis.
Enrico cresceu no atelier de antiguidades dos seus pais, cercado pela beleza do passado desde o início dos seus estudos musicais, e desenvolvendo, assim, uma paixão pelas performances históricas. Como maestro e solista, foi assim levado a explorar o repertório dos século XVII a XX, criando a sua linguagem pessoal através do conhecimento das práticas históricas, concebidas como fontes extraordinárias de inspiração para novas ideias e panoramas de interpretação.
A sua carreira começou com um convite de Jordi Savall para ocupar o lugar de violino principal no agrupamento La Capella Reial de Catalunya, quando era ainda estudante. Depois disso, rapidamente começou a trabalhar com grupos como Concentus Musicus Wien, Ensemble Mosaïques ou Il Giardino Armonico, ensemble que liderou como concertino de 1987 a 2010.
Em 2002, iniciou a carreira de maestro, o que lhe valeu muitos elogios da crítica e inúmeros convites por parte de orquestras, casas de ópera e festivais na Europa, Japão e Canadá. De 2004 a 2013, foi maestro principal do ensemble Divino Sospiro, em Lisboa, desde 2006 é maestro convidado principal da Orquesta Barroca de Sevilla, e desde 2021 é maestro principal da orquestra barroca real Câmara, em Lisboa.
Recebeu convites para maestro ou maestro em residência por parte de orquestras como Akademie für Alte Musik, Camerata Bern, Festival Strings Lucerne, Kammerorchester Basel, Bochumer Symphoniker, Vienna Chamber Orchestra, Tafelmusik Toronto, Orchestra Ensemble Kanazawa, Orchestra del Maggio Musicale Fiorentino, Real Orquesta Sinfonica de Sevilla, Orchestre de l’Opéra de Lyon, Orquesta Sinfonica de Galicia, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Real Filharmonia de Galicia, Riga Sinfonietta, entre outras.
No campo da ópera, dirigiu produções de ópera na Opéra de Lyon, Teatro de la Maestranza de Sevilla, Torino Teatro Regio, Halle Staatstheater, entre outros, trabalhando com encenadores como Alessio Pizzech, Mariame Clément, David Marton, ou Stephen Lawless.
É membro fundador do grupo de câmara Imaginarium Ensemble, que se dedica à interpretação do repertório italiano para violino solo desde o início do barroco até ao Iluminismo. Os CDs do Imaginarium Ensemble foram premiados com vários prémios, entre eles, o prestigiado Diapason d’or de l’année 2020 para o CD “Into Nature, Vivaldi’s Seasons and other sounds from Mother Earth”.
Enrico Onofri apresentou-se nas salas de concerto mais famosas do mundo, incluindo Musikverein e Konzerthaus em Viena, Mozarteum em Salzburg, Philarmonie e Unter den Linden Opera em Berlim, Alte Oper em Frankfurt, Concertgebouw em Amsterdão, Teatro San Carlo em Nápoles, Carnegie Hall e Lincoln Center em Nova York, Wigmore Hall e Barbican em Londres, Tonhalle em Zurique, Théâtre des Champs-Elysées e Théâtre du Châtelet em Paris, Auditorio Nacional em Madrid, Oji Hall em Tokio, Osaka Symphony Hall, Teatro Colón em Buenos Aires, ao lado de artistas como Nikolaus Harnoncourt, Gustav Leonhardt, Christophe Coin, Cecilia Bartoli, Katia e Marielle Labèque, etc.
Muitas das suas gravações para etiquetas como Teldec, Decca, Astrée, Naïve, Deutsche Harmonia Mundi / Sony, Passacaille, Nichion, Pentatone, Winter & Winter, Opus 111, Virgin, Zig Zag Territoires, etc., receberam prémios internacionais de prestígio, como Gramophone Award, Grand Prix des Discophiles, Echo-Deutsche Schallplattenpreis, Premio Caecilia, Premio Fondazione Cini of Venice, La Nouvelle Academie du Disque e inúmeros Diapason d’Or, Choc de la Musique, 10 de Répertoire des disques compacts.
Enrico Onofri é professor de violino barroco e interpretação de música barroca no Conservatorio di Musica Alessandro Scarlatti, em Palermo, desde 1999, e actualmente no Conservatório Gioachino Rossini, em Pesaro. É convidado para masterclasses em toda a Europa, Canadá, EUA (Juilliard School, em Nova York) e no Japão. É tutor e maestro convidado da EUBO (Orquestra Barroca da União Europeia). Em 2019, recebeu o prémio F. Abbiati para melhor solista do ano.