Real Câmara

MÓNIKA TÓTH

Nasceu em 1974, na Hungria. Recebeu a sua licenciatura com distinção em pedagogia do violino e performance de música de câmara na Franz Liszt Academy of Music, em Szeged, em 1997. Em 1999, recebeu bolsas da Fundação Soros e da Fundação Marco Fodella, o que lhe permitiu estudar violino barroco e especializar-se em música antiga na Accademia Internazionale della Musica, em Milão, sob a orientação de Enrico Gatti. Posteriormente, recebeu um mestrado cum laude em violino barroco no Conservatório Vincenzo Bellini de Palermo, em 2007, como aluna de Enrico Onofri. Também frequentou masterclasses com Simon Standage, Lucy van Dael, Jaap Schröder, Bart Kuijken, e Malcolm Bilson.

Ganhou o segundo prémio no Concurso Internacional de Música de Câmara Premio Bonporti Rovereto, em 2000, e o terceiro prémio no Concurso Internacional Telemann em Magdeburg (Alemanha), em 2001. Em ambas as ocasiões, o presidente do júri internacional foi Gustav Leonhardt.

Actua regularmente com grupos e ensembles de câmara de vanguarda, incluindo I Barocchisti, Imaginarium Ensemble, Ensemble Zefiro, Accademia Bizantina, Il Giardino Armonico, Dolce e Tempesta, Europa Galante, Capella Leopoldina Graz, Barucco Wien, Neue Hofkapelle Graz, Accentus Austria, L’Eclisse, Ensemble Castor, e Stella Matutina.

É regularmente convidada como músico de câmara, líder ou solista para prestigiados festivais internacionais, tais como os Festivais de Regensburg, Berlim, Barcelona, Leipzig, Viena, Salzburgo, Trigonale, Mântua, Milão, Cracóvia, Estocolmo, Cuopio, Cidade do México, Creta e Jerusalém.

Gravou para a Decca, EMI, Sony, Archiv, Naïv, Deutsche Harmonia Mundi, Arts, Chandos, Hungaroton, RTSI, Symphonia, Amadeus, Taktus, Erato, Querstand, Panclassics, Passacalia, Arcana, Preiser Records, Brilliant Classics e Virgin labels.

Trabalha com cantores de renome como Cecilia Bartoli, Philippe Jaroussky, Julia Lezhneva, Max Cencic, Gemma Bertagnoli, Klaus Mertens, Silvia Frigato e Roberta Mameli; com maestros como Diego Fasolis, Giovanni Antonini, Alain Curtis e Gustav Leonhardt; e com solistas instrumentais como Andreas Staier, Enrico Onofri, Balázs Máté, Gabriele Cassone, Alfredo Bernardini, Malcolm Bilson, Bahrt Kuijken e Elisa Citterio.

É professora de violino barroco em várias academias de Verão de música antiga na Hungria, e também em Itália e na Polónia. É fundadora da Miszla Baroque Early Music Academy, que tem lugar duas vezes por ano na vila barroca Nemeskéry, em Miszla, na Hungria.

Desde 2012, é tutora na jovem Orquestra Barroca I Talenti Vulcanici, no Centro di Musica Antica della Pietà de’Turchini, em Nápoles.

Desde 2018/19, é professora de violino barroco na Universidade de Ljubljana.

Em 2019, Mónika Tóth foi galardoada com o Prémio Betty Wager pela Cidade de Heves, a sua cidade natal, pelas suas conquistas na música antiga.