Pedro Castro nasceu em 1977 no Porto. Diplomado pela Escola Superior de Música de Lisboa, sob a orientação de Pedro Couto Soares, e pelo Conservatório Real de Haia, na Holanda, sob a orientação de Sébastien Marq (flauta) e Ku Ebbinge (oboé barroco).

É primeiro oboé da Orquestra Barroca Casa da Música e a sua actividade como instrumentista inclui também várias orquestras e agrupamentos de instrumentos históricos nos principais centros artísticos europeus, tais como Ludovice Ensemble, Al Ayre Español, Les Talens Lyriques, Le Cercle d’Harmonie, Baltazar Neumann Ensemble, Divino Sospiro, Orquesta Barroca de Sevilla e Forma Antiqva. Em Outubro de 2010, dirigiu a estreia moderna da Serenata L’ Angelica, de João de Sousa Carvalho. Em 2012, dirigiu a ópera Paride ed Elena, de Gluck, no âmbito de um projecto do estúdio de ópera da ESML.

Como solista, apresentou-se com a Orquestra Capela Real, Divino Sospiro e Orquestra Barroca da Casa da Música, com concertos para oboé e flauta de bisel de Vivaldi, Telemann, Marcello e J.S. Bach. No oboé clássico e com o Quarteto Arabesco, apresentou-se com o quarteto de Mozart, ícone do repertório virtuosístico para oboé do classicismo. Colabora também com o agrupamento Sete Lágrimas, com o qual realizou várias gravações premiadas e tournées pela Europa.

É coordenador artístico do agrupamento Concerto Campestre. É doutorado pela Universidade de Aveiro, onde realizou uma investigação sobre a tradição das serenatas de corte em Lisboa no tempo de D. Maria I (1777-1800). Em 2016, é lançado pela editora Naxos a primeira gravação mundial da serenata L’ Angelica, de Sousa Carvalho, de quem é maestro e produtor.