Teresa Madeira é uma violoncelista portuguesa, especializada na prática da performance historicamente informada e focada principalmente no período barroco e nos seus diversos instrumentos de baixo.

Baseada na Bélgica, combina uma carreira musical variada de actividade orquestral e de música de câmara, colaborando regularmente como freelancer com ensembles como Collegium Vocale Gent, Real Câmara, Orchestre de l’Opéra Royal de Versailles, Orquestra Barroca Casa da Música, BachPlus, Terra Nova Collective ou La Cetra d’Orfeo. Apresentou-se sob a direção de Philippe Herreweghe, Laurence Cummings, Sigiswald Kuijken, Enrico Onofri, Andreas Staier, Barthold Kuijken, Théotime Langlois de Swarte, Stéphane Fuget, Paul McCreesh, entre outros. Foi membro da academia do Collegium Vocale Gent, entre 2020 e 2022, e membro da academia de cordas da Orquestra da Ópera Real de Versalhes, durante a temporada 2023-24.

Concluiu a licenciatura na Academia Nacional Superior de Orquestra da Metropolitana de Lisboa, na classe de Paulo Gaio Lima, em 2014. No mesmo ano, foi para a Bélgica, onde concluiu os mestrados em violoncelo moderno, com Justus Grimm, no Conservatório Real de Antuérpia, e em violoncelo barroco, no departamento de música antiga do Conservatório Real de Bruxelas, na classe de Hervé Douchy.

Em 2022, co-fundou o ensemble de música de câmara Ayres Extemporae, com o qual recebeu o 1o Prémio RevelaciónSMADE e o Prémio do Público AplausoSMADE, na Semana de Música Antigua de Estella-Lizarra, em Navarra, Espanha. No mesmo ano, ganharam também o 2.º Prémio no Concurso Internacional de Música Antiga Biagio Marini, em Neuburg an der Donau, Alemanha. Vencedores do York International Young Artists Competition 2024, receberam, entre outros prémios, um contrato de gravação profissional com a editora discográfica Linn Records para o seu álbum de estreia, previsto para 2025.